sábado, 18 de fevereiro de 2012

Cavernoma no tronco encefálico

Angiomas cavernosos do tronco encefálico têm recebido atenção especial recentemente devido ao aprimoramento das técnicas de imagem e da compreensão de que pequenos eventos hemorrágicos podem causar grandes danos ao paciente. Enquanto a maioria (aprox. 75%) das lesões aparece na porção superior (supra-tentorial) do cérebro, 1 de cada 5 estão localizadas no tronco encefálico, ou em áreas baixas (infra-tentoriais) altamente eloqüentes. [1] O sintoma mais comum das lesões do tronco é o défcit neurológico focal, e não crises convulsivas ou cefaléia como nas lesões supratentoriais.
Os angiomas cavernosos do tronco acarretam problemas peculiares para ambos, pacientes e neurocirurgiões. Núcleos vizinhos encontram-se aglomerados nas pequenas dimensões do tronco. Qualquer massa adicional ou introdução de fluido, como, por exemplo, sangue proveniente de hemorragia, pode comprimir ou romper fibras nervosas importantes.[2] Em outras palavras, qualquer aumento de volume pode resultar em sintomas graves e potencialmente fatais. As fibras que atravessam o tronco controlam funções básicas e involuntárias como respiração, reflexos de deglutição, batimentos cardíacos, temperatura corporal, sensação de dor e temperatura, assim como outras funções voluntárias como movimentação dos olhos, deglutição, controle dos músculos da face, marcha e fala. Tanto nervos cranianos ou e tratos longos (para o corpo todo) podem ser afetados. No indivíduo afetado, o angioma cavernoso do tronco pode manifestar-se com uma série de sintomas repentinamente, dificultando seu diagnóstico. Os neurocirurgiões devem atentar para o manejo clínico nestas situações, e devem pesar os riscos e benefícios do tratamento cirúrgico destas lesões.
Mesmo que as causas de hemorragia em cavernomas ainda não estejam bem esclarecidas, existem recomendações para o manejo clínico especificamente das lesões do tronco.
Observar e esperar (conduta expectante). Esta consiste em realizar RNM periódicas para monitorar as mudanças anatômicas das lesões. Enquanto a lesão permanecer estável, e não causar nenhum sintoma ou evidência de nova hemorragia, esta usualmente é a conduta mais prudente.
A remoção cirúrgica (ressecção) deve ser considerada nos seguintes casos:[3]
    A lesão brota da superfície do tronco e da pia-máter, que é o tecido que cobre o cérebro. Esta lesão é chamada de exofítica. Hemorragias repetidas acarretando déficits progressivos Hemorragia aguda externa à cápsula da lesão. Ou seja, sangue proveniente da hemorragia envolvendo o tecido cerebral adjacente. A lesão cresceu a tal ponto que há visível compressão dos tecidos adjacentes.
Um estudo recente mostrou uma taxa de volume do ressangramento de aproximadamente 30% por pessoa por ano.[4] Outros estudos mostraram taxas variáveis de crescimento.
Anomalias venosas são freqüentemente associadas aos angiomas cavernosos do tronco. Um estudo encontrou 86 pacientes que se encaixavam neste perfil. É importante notar que as malformações venosas devem permanecer intactas durante a ressecção cirúrgica dos cavernomas, uma vez que promovem drenagem venosa funcional.[5] Elimina-las pode resultar em infarto e morte.
Devem ser evitados a todo custo os acessos cirúrgicos que incluam a secção da porção paramediana da base do 4° ventrículo.[6] Pode até ser questionada a indicação de cirurgia quando a lesão brota do quarto ventrículo. O neurocirurgião deve evitar o acesso a esta lesão através da base do 4° ventrículo.
Radiocirurgia estereotáxica (“gamma knife”) não é geralmente aceita para o tratamento de malformações cavernosas do tronco.[7] Taxas de morbidade relativamente altas podem ocorrem, embora um estudo tenha mostrado diminuição das taxas de hemorragia após radiocirurgia.[8] Ao contrário da radiocirurgia para malformações arteriovenosas (MAVs), radiocirurgia estereotáxica não promove a oclusão do cavernoma.[9] Para cavernomas radiocirurgia é no mínimo controversa.
Dados os avanços nas técnicas cirúrgicas microinvasivas, os neurocirurgiões estão ganhando progressivamente mais experiência em cirurgia para cavernomas do tronco. No entanto o potencial para déficits importantes com o tratamento cirúrgico continua alto. E estes riscos não devem de subestimados. A decisão de operar um paciente deve ser tomada com muito cuidado, e analisada caso a caso. A partir do momento em que um paciente preencha os critérios acima mencionados, pode ainda querer questionar alguns pontos importantes em relação a sua evolução, como:
Ainda poderei dirigir?
Ainda poderei trabalhar?
Poderei cuidar da minha família?
Ainda poderei... (qualquer coisa relacionada ao seu dia a dia)?
Os sintomas piorarão progressivamente?
Eu estou saudável o suficiente para agüentar os traumas causados por uma cirurgia cerebral?
Estou jovem o suficiente para que as chances de sangrar novamente sejam maiores do se estivesse mais velho?
Eu disponho de suporte suficiente para me ajudar no árduo processo de recuperação?
Concluindo, uma palavra a mais sobre diagnóstico radiológico. Angiomas cavernosos pequenos, às vezes, são de difícil detecção. Insista para que pelo menos uma de suas seqüências seja em “gradiente-echo” (que é diferente de spin-echo e feixe de prótons). RNM com gradiente-echo é melhor para detectar angiomas cavernosos pequenos ou puntiformes.[10] Ainda que a RNM em gradiente-echo tenha detectado uma lesão, é prudente que se procure outras lesões pelo cérebro, o que pode ser importante num tempo futuro.





Um comentário:

  1. Como um sinal de gratidão por como meu filho foi salvo do autismo, decidi estender a mão para aqueles que ainda sofrem com isso. Meu filho sofreu de autismo em 2017 e foi muito difícil e doloroso para mim porque ele era tudo para mim e os sintomas eram terrível, ele sempre teve dificuldade com a comunicação, e ele sempre se queixaram de contato visual pobre. Tentamos várias terapias prescritas por nosso neurologista, mas nenhuma conseguiu curá-lo. Procurei a cura e vi um testemunho de alguém que estava curado e de tantos outros com problemas corporais semelhantes, e ele deixou o contato do médico que tinha a cura para o autismo. Eu nunca imaginei que o autismo tivesse uma cura natural, não até que eu o contatei, e ele me garantiu que meu filho ficará bem. Eu recebi o remédio fitoterápico que ele recomendou e meu filho usou e em um mês ele estava totalmente bem, mesmo até o momento ele está tão cheio de vida. O autismo tem uma cura e é um medicamento fitoterápico do Dr. James, entre em contato com o médico para obter mais informações sobre outras doenças como DOENÇAS DE ALZHEIMER, DIABETES, DOENÇA BIPOLAR, CÂNCER, HIV / AIDS, HERPES, Hepatite A, B, C. FEBRE, EPILEPSIA , MENINGITE, ESQUIZOFRENIA DENGUE, PRÓSTATA, TIREOIDE, BACTÉRIA, MALÁRIA, AMPLIAÇÃO DE PAU E MAMA, ESCLEROSE MÚLTIPLA, TUBERCULOSE, DIARRÉIA, POLIO, ASMA, LÚPUS, RABBIS, ESCLEROSE MÚLTIPLA, TUBERCULOSE, DIARRÉIA, POLIO, ASMA, LÚPUS, RABBIS, DOENÇA DE LATÓRIO, DOR RABBIS, DOR DE ARTICULAÇÃO, DOR DE LATÓRIA, EPÔNICA DE RABBIS, DOR DE ARTICULAÇÃO, DOENÇA DE LATÓRIA, DOR DE CRÂNIO, DOR DE CRONATO. AVC, LESÃO DA MEDULA ESPINAL, ECZEMA, DOENÇA RENAL, ACME, DOR NAS COSTAS Sobre como obter seus medicamentos, contate-o em seu e-mail em .... Greatcureman@gmail.com ...... para mais informações, entre em contato com ele. ... Drjamesherbalmix@gmail.com

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